domingo, 31 de janeiro de 2016

Atividade sobre Amazônia

Leia o texto e resolva as questões.

Extrativismo não é solução para a Amazônia
A retirada de produtos da floresta, como a seiva da seringueira e a castanha-do-pará, não são economicamente viáveis a longo prazo. Essa é a opinião do engenheiro agrônomo da Embrapa Alfredo Homma, que há mais de 30 anos estuda a economia rural na Amazônia.
Segundo o pesquisador, os produtos extrativistas (retirados da natureza) tendem a ser “domesticados” em plantações quando a procura por eles é muito forte. “Na natureza há um determinado número de seringueiras, castanheiras. Para um seringueiro cortar (retirar seiva de) 450 árvores, precisa trabalhar em um espaço de 300 a 500 hectares. Essa mesma quantidade de seringueiras você pode plantar em um campo de futebol”, explica.
            Para Homma, produtos retirados da floresta, como a castanha-do-pará, tendem a ser plantados e ter maior rentabilidade. Isso faz com que reservas criadas para a extração desses produtos tornem-se economicamente inviáveis, segundo o pesquisador.
(...) Para Homma, o fim do extrativismo é algo natural, pois a produtividade desse tipo de atividade é muito baixa, e tende a não dar conta da demanda. (...) Outro problema, segundo o engenheiro agrônomo, é que os produtos retirados da mata podem ser trocados por substitutos artificiais. “O pau-rosa, por exemplo, foi substituído pelo linalol sintético, originário do petróleo. Na borracha, dois terços do consumo mundial é da borracha sintética.” 

Mais plantações
A solução para a agropecuária na Amazônia, segundo Homma, é aproveitar melhor o espaço que já foi desmatado plantando espécies que hoje são retiradas da floresta. Isso protegeria a mata e ao mesmo tempo evitaria o colapso econômico que poderia vir com o fim do extrativismo.
“Muitas plantas da Amazônia já estão começando a ser cultivadas. Noventa por cento do cupuaçu, por exemplo, já é plantado. Também é o caso do jaborandi. Hoje a Merck (empresa do ramo farmacêutico) tem uma plantação de 500 hectares em Barra do Corda, no Maranhão, e não compra mais jaborandi extraído da floresta.” (...)
Disponível em: <http://www.globoamazonia.com>. Acesso em: 13 maio 2013. 

 

a) Segundo o engenheiro agrônomo da Embrapa, o extrativismo não é a solução para a Amazônia. Cite dois argumentos do texto que justifiquem a afirmação.

 

b) Qual é a sugestão do engenheiro da Embrapa para a prática da agropecuária na Amazônia?

 

c) Quais são os dois exemplos de plantas citados na reportagem que já estão sendo cultivados na Amazônia?


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Temas para Aulas de Geografia

Geografia – Fundamental – 6º ao 9º

1 Paisagens do cotidiano

2 Patrimônio e ambiente

3 Redes e circulação

4 Território e territorialidade

5 Leitura cinematográfica: Hotel Ruanda

6 Painel e mesa redonda: nos bastidores da vida urbana, as novas territorialidades dos jovens

7 Construção de maquete sobre a espacialidade do lazer urbano

8 Produção de texto: o lazer no cotidiano do município e em outros lugares

9 Trilha urbana: observando a paisagem urbana e seu patrimônio

10 Leitura de textos sobre a relação natureza e cultura

11 O túnel do tempo: os sistemas técnicos mudando a vida das pessoas

12 Observando nos biomas a ação modeladora da cultura sobre a natureza

13 Descobrindo as possibilidades de um turismo sustentável no município

14 As regiões culturais e as paisagens brasileiras

15 Projeto de construção de álbum: a diversidade cultural dos povos da linha do Equador

16 As fronteiras da exclusão social

17 As várias maneiras de regionalizar o mundo

18 Leitura de textos sobre revolução técnico científico informacional

19 Mapeando a espacialidade da fragmentação mundial

20 Trilha urbana: um olhar sobre o comércio

21 Leitura cartográfica: a nova ordem mundial

22 Trilha imaginária: volta ao mundo usando vários tipos de transporte

23 Seqüências didáticas: as redes virtuais recriando novas identidades culturais 

24 Seminário de textos: protocolo de Kyoto e o programa “seqüestro de carbono”

25 Consumo consciente: cuidando do planeta Terra

26 Recursos hídricos nas políticas públicas: contradições e perspectivas

27 Elaborando a Agenda 21: perspectivas sustentáveis para o futuro

28 Desafio: uma outra cidade é possível?

29 Experimentações de plantio de uma horta comunitária e sustentável

30 Oficina de criatividade: impactos ambientais e sustentabilidade

31 Trabalho de campo: a indústria e o ambiente do entorno

32 Construção de painéis educativos sobre as sociedades sustentáveis

33 Leitura de mapas sobre o IDH – Índice de  Desenvolvimento Humano